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Inovação

Inclusão na Ciência Cosmética

Como a jornada de invisibilidade na indústria da beleza motivou uma revolução científica por representatividade real.

CrazyStack
14 min de leitura
Ciência CosméticaInclusãoProdutos de Beleza

Por que isso é importante

Quando a exclusão se torna norma na indústria da beleza, pessoas com tons de pele mais escuros não apenas se sentem invisíveis — elas enfrentam obstáculos científicos que afetam sua saúde, autoestima e acesso a produtos eficazes. Ciência inclusiva é o único caminho para mudar isso.

Quando a Beleza Não Te Enxerga

Aos 17 anos, a expectativa de encontrar a base certa para o baile se transformou em frustração. O motivo? Tonalidades escuras eram simplesmente ignoradas pelas lojas comuns. A maquiagem da mãe virou a única alternativa — uma solução improvisada que, para muitos, é rotina.

Exclusão Sistêmica: Do Sol ao Laboratório

A exclusão não parava na maquiagem. Produtos solares e mensagens de proteção eram sempre direcionados a peles claras. A ciência por trás disso também falhava: desde a criação da Escala Fitzpatrick, os tons mais escuros pareciam sempre uma nota de rodapé — com apenas três categorias amplamente genéricas.

⚠️Atenção

A Escala Fitzpatrick, ainda hoje padrão na dermatologia, não reflete a verdadeira diversidade dos tons de pele, afetando desde diagnósticos até o desenvolvimento de produtos.

Quando a Ciência Ignora o Consumo Real

Estudos recentes mostram que há mais pessoas com pele escura no mundo do que a escala sugere. No entanto, produtos voltados para essa população ainda são minoria nas prateleiras. Há um abismo entre a aparência de inclusão no marketing e a ausência dela na pesquisa.

ℹ️Fato importante

Menos de 50% dos estudantes de dermatologia sentem-se preparados para diagnosticar pele negra — e isso impacta diretamente o tratamento de condições como melasma, acne ou câncer de pele.

A Maquiagem que Alguém Precisa Testar

Em seu primeiro trabalho em uma marca médica, a cientista percebeu que produtos eram lançados alegando eficácia universal, mas testados majoritariamente em peles claras. Resultado? Testes com peles escuras descartados ou executados por quem estivesse disponível — como ela mesma.

Problema oculto

Protetores solares deixavam resíduos evidentes visíveis em peles escuras — mas poucos se importavam em testar nesses tons. A ciência perdia precisão básica por falta de inclusão.

Ciência Inclusiva, não só Marketing

Foi nesse ponto que nasceu a ideia: não seria o marketing social que resolveria esse abismo, e sim o rigor científico. A cientista decidiu transformar indignação em pesquisa. Saiu do emprego e mergulhou na cosmética inclusiva com uma missão: desenvolver ciência com foco em quem sempre foi ignorado. Essa mesma busca por soluções reais e o rigor científico, que vai além do superficial e do marketing, foi o que me motivou a criar o CrazyStack e, em particular, o curso de Node e React, para que desenvolvedores pudessem construir suas próprias soluções com base sólida e impacto real, focando na inclusão e na resolução de problemas significativos.

A Jornada com a Hipótese na Mão

Para testar sua ideia, ela precisava de financiamento. Ao conquistar um subsídio de US$ 5.650, estruturou um experimento sobre hiperpigmentação que provou sua hipótese: peles escuras demoram mais para responder aos tratamentos convencionais.

Estatísticas que Gravitam pelo Viés

Um relatório da McKinsey revelou que 48% dos consumidores afro-americanos não encontram produtos adequados às suas necessidades. Negros são quase três vezes mais propensos a sentir que suas opções são limitadas.

Ciência + Empreendedorismo: A Dupla Disruptiva

Hoje, como candidata a PhD em Química na UCLA, ela combina pesquisa com liderança. Fundou o Sula Labs, um laboratório dedicado a fechar lacunas de representatividade na beleza — criando produtos e realizando testes específicos para consumidores com melanina e cabelo texturizado.

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Passo 1: Identificar problemas com base em exclusão científica.
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Passo 2: Criar hipóteses inclusivas e testá-las em laboratório.
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Passo 3: Estruturar soluções reais que cheguem aos consumidores.

Impacto Econômico Real

Incluir cientificamente consumidores negros não é só ético: é estratégico. Segundo McKinsey, a inclusão pode gerar até US$ 2,6 bilhões em oportunidades. Marcas negras têm potência de retorno 89x maior, mas ainda captam metade do capital.

Ciência Tradicional

Foco em amostras homogêneas e padrões obsoletos

Prós
  • Processos consolidados
  • Comparabilidade com estudos anteriores
Contras
  • Falta de representatividade real
  • Dados enviesados

Ciência Inclusiva

Modelos e testes desenhados para diversidade biológica

Prós
  • Mais precisão
  • Maior impacto social e comercial
Contras
  • Maior complexidade
  • Mais tempo para testes

Da Inquietação à Transformação

O que começou com vergonha aos 17 anos virou motivação para revolucionar a interface entre beleza e ciência. Agora, sua missão é clara: desenvolver produtos que representem, verdadeiramente, todos os tons — porque quem cria ciência tem responsabilidade com quem é impactado por ela.

Checklist de Transformação Científica

Reconhecimento de exclusão histórica na cosmética
Comprovação de ineficácia em peles não testadas
Criação de hipóteses com diversidade em mente
Execução de pesquisas e testes clínicos inclusivos
Criação de produtos com real representação
Fomento a novos modelos de ciência e empreendedorismo

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