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Liderança

Operacional é estratégico? Uma visão que quebra a regra

Por que sair do operacional pode estar te afastando das decisões estratégicas sem você perceber.

CrazyStack
10 min de leitura
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Por que isso é importante

Em um mercado cada vez mais competitivo, a fronteira entre o estratégico e o operacional está cada vez mais tênue. Entender isso é fundamental para líderes que desejam se manter relevantes, conectados à realidade dos clientes e eficazes nas decisões de longo prazo.

A separação entre estratégico e operacional está ultrapassada

Existe uma crença comum no mundo corporativo de que para ser estratégico é preciso se afastar das atividades operacionais. No entanto, essa distinção nem sempre reflete a realidade. Ela cria barreiras artificiais entre quem executa e quem pensa a estratégia — como se fossem mundos incompatíveis.

Em muitos casos, justamente quem está mais próximo das operações é quem tem maior clareza sobre as dores e necessidades reais do cliente. E isso, por definição, é extremamente estratégico.

Operações como fonte primária de insights

A área de operações é onde a mágica acontece: é onde se atende o cliente, se corrige falhas, se obtém feedback em tempo real. Negligenciar essa proximidade com a realidade pode levar uma liderança a decisões baseadas em achismos e desconectadas do que realmente importa.

⚠️Atenção

Se você é gestor, cuidado ao querer “subir” deixando o operacional de lado a qualquer custo. Você pode estar abandonando seu maior ativo estratégico: o contato com a realidade.

Então tudo é estratégico?

Claro que não. Estratégia demanda visão de longo prazo, alocação de recursos, definição de prioridades. Mas reduzir o operacional a “tarefas repetitivas de baixo valor” é ingenuidade. Principalmente em empresas que colocam o cliente no centro.

ℹ️Dica prática

Em vez de sair do operacional, evolua no operacional. Aprimore os processos, questione métricas, ouça sua equipe e, acima de tudo, conecte esses aprendizados com a visão da empresa.

Crescer é se afastar do cliente?

Quanto mais a empresa cresce, maior é o risco de desconexão entre quem lidera e quem interage com o cliente. Apesar de natural, isso é perigoso. Você começa a decidir com base em relatórios e planilhas, e não mais em conversas reais, reclamações reais, feedbacks reais.

Atenção

A ilusão da torre de marfim: muitos profissionais acham que se afastar do cliente é um sinal de maturidade profissional. Na realidade, é o começo da miopia estratégica.

Como alinhar o lado operacional com decisões estratégicas

1
Passo 1: Escute diretamente o cliente. Use entrevistas, análise de chamadas ou pesquisas qualitativas.
2
Passo 2: Capacite a equipe de operações para levantar e compartilhar insights com outras áreas.
3
Passo 3: Crie rituais de troca entre líderes estratégicos e operadores da linha de frente.
4
Passo 4: Promova ciclos curtos entre observação da realidade e adaptação da estratégia.

Exemplos de empresas que fazem isso bem

Zappos

Toda a liderança precisa passar um tempo no atendimento antes de assumir cargos diretivos.

Saiba mais →

Amazon

Jeff Bezos estabelece a obsessão pelo cliente como pilar estratégico desde o início.

Nubank

Tem squads estratégicos com pessoas da operação colaborando desde a definição do produto.

Comparando visões: gestão tradicional vs gestão integrada

Gestão Tradicional

Enxerga o operacional como execução de tarefas sem impacto estratégico.

Prós
  • Menor sobrecarga para cargos de liderança
  • Modelo hierárquico consolidado
Contras
  • Distanciamento da realidade
  • Baixo envolvimento de quem está na ponta

Gestão Integrada

Incorpora o conhecimento do operacional na tomada de decisões estratégicas.

Prós
  • Decisões mais conectadas à realidade
  • Valorização da linha de frente
Contras
  • Mais exigência de tempo e escuta
  • Maior complexidade na tomada de decisões

Revendo sua própria trajetória

Já parou para pensar se você quer sair do operacional apenas porque é o padrão do mercado? Ou porque de fato entende o impacto disso na sua tomada de decisão? Nem sempre “subir” é sinônimo de “se afastar”.

Um novo olhar para posições operacionais

Quem atua no operacional e domina os processos com profundidade tem uma enorme vantagem competitiva para virar liderança. O caminho não é sair correndo dessa posição, mas transformá-la de dentro pra fora.

Reflexão

Já imaginou seu futuro de liderança começando no lugar em que você mais conhece o cliente, os erros do sistema e os gargalos da jornada? O operacional é uma escola valiosa.

Checklist de Implementação

Revisou a real importância do operacional na estratégia
Mapeou como as operações influenciam decisões de alto nível
Criou rituais para aproximar estratégia e execução
Desconstruiu a ideia de que evoluir é abandonar o cliente

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