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Programação

As Novas IAs em Engenharia de Software: Estamos a 19,1% de Ser Substituídos?

Descubra o que as IAs de ponta como Opus 4.5, Gemini 3 e GPT-5.1 realmente entregam na prática da programação. Veja resultados reais, análises de benchmarks e entenda por que programar nunca mais será o mesmo.

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15 min de leitura
Inteligência ArtificialEngenharia de SoftwareIA e ProgramaçãoTecnologiaDev Doido

Por que isso é importante

Em menos de três anos, IAs avançaram de co-pilotos digitais a verdadeiros solucionadores de problemas complexos. A Anthropic, OpenAI e Google lançaram modelos cada vez mais robustos, capazes de lidar com a maior parte do fluxo de trabalho do desenvolvedor: pesquisar, raciocinar, programar, testar, refatorar – tudo em velocidade e custos nunca vistos. Com benchmarks mostrando acurácia em 80,9%, quanto tempo falta para a IA tirar o prazer de codar e redefinir o papel do programador? Quem acompanha o canal Dev Doido já viu a aceleração. Mas será que estamos prestes a virar peça obsoleta?

Estagnação da IA? A curva ainda sobe

Por anos ouvimos previsões de que a inteligência artificial “chegaria no teto”. Que a evolução não seria mais exponencial. Mas observando Opus 4.5, Gemini 3, GPT-5.1 e suas taxas de sucesso nos principais benchmarks, o crescimento técnico continua. Cada novo lançamento supera o anterior – em custo, performance e segurança –, contrariando os palpites recorrentes do fim do hype.

⚠️Atenção

Repetir previsões de estagnação não as torna corretas. A IA só vai desacelerar quando limites de infraestrutura, chips ou energia forem realmente atingidos. Até lá, a escalada tecnológica não mostra sinais claros de pausa.

Quantos % faltam para sermos substituídos?

Segundo o SWI Bench Verified – benchmark que analisa a habilidade de IAs consertarem bugs reais de repositórios de código –, o Opus 4.5 alcançou 80,9% de precisão para resolver problemas simples a complexos. Ou seja, só nos resta 19,1% antes de uma possível automação quase total das tarefas cotidianas do programador.

ℹ️Dado técnico

O SWI Bench utiliza issues reais do GitHub, medindo correções feitas diretamente sobre códigos amplamente usados. O resultado reflete desafios práticos, não só exemplos acadêmicos.

ARC AGI: O Benchmark que importa

Mais do que corrigir bugs, as IAs precisam mostrar raciocínio avançado e abstração – o verdadeiro desafio humano. O Arc AGI 2 coloca os modelos à prova usando quebra-cabeças e tarefas de lógica, onde Opus 4.5 e Gemini 3 rivalizam pelo topo. O Opus 4.5 bateu 80% de acerto, mas com custo incrivelmente menor frente ao concorrente.

⚠️Comparativo real

Enquanto o Gemini 3 DeepThink chegou a quase 90% de acerto, o custo por tarefa disparou para US$80. O Opus 4.5 entregou 80% de resultado pelo valor de apenas US$1,47 por tarefa – uma diferença que pesa na adoção em larga escala.

Preço, performance e tokens: O que mudou?

O que era caro ficou acessível. Com a escalada dos recursos da Anthropic, o Opus 4.5 agora custa três vezes menos que versões anteriores – US$5 por milhão de tokens de input, US$25 de output, com até 90% de economia usando cache ou processamento em lote. Isso coloca a inteligência de ponta ao alcance de empresas de todos os tamanhos.

⚠️Cuidado

Custos baixos só revertem em economia se o uso for pensado. Tokens gerados por respostas erradas ou prompts muito vagos podem elevar a conta sem retorno prático.

Security by Design: Opus 4.5 e ataques de prompt

Forçar a IA a executar comandos indesejados ou hackear prompts tornou-se preocupação séria. Testes mostram Opus 4.5 com apenas 0,3% de taxa de sucesso em ataques por injection na opção de contexto estendido, contra 17,7% da versão anterior, confirmando evolução clara em segurança.

Destaque

Segurança é um fator crucial para adoção corporativa. Prompt injection deve ser parte da avaliação de risco ao integrar qualquer LLM a sistemas sensíveis.

Reasoning e o novo parâmetro de esforço

A Anthropic incluiu o parâmetro “effort”, que permite ao usuário ajustar o quanto a IA deve se empenhar em deduzir, refinar ou simplificar respostas. Permite controle mais granular de custo e profundidade, mudando como usamos prompts e APIs em integrações reais.

ℹ️Atenção

Tanto no Opus quanto nos modelos mais modernos da OpenAI, o ajuste de esforço pode reduzir custos e manter a qualidade. Em prompts de pipeline automatizado, saiba filtrar o que realmente precisa de reasoning premium.

Prática: resolve problemas reais?

Na aplicação real, os modelos precisam ir além de “criar códigos bonitos”. O teste prático feito foi melhorar um componente de tabs em um projeto real, onde Gemini 3 e GPT-5.1 falharam ao entender o contexto de aplicação e design. O Opus 4.5 estruturou corretamente o componente estilo “pílula” já de primeira, com integração pronta ao sistema de internacionalização.

Experiência real

IAs não substituem o programador, mas já são excelentes para refatorar e incrementar funções em código legado, com compreensão de contexto superior a qualquer assistente anterior.

O que benchmarks não revelam

A performance nos benchmarks não captura o caos do cotidiano: tickets mal escritos, decisões de negócio mal descritas, contexto deficiente e a constante necessidade de adaptação humana. Automatizar “80% do trabalho” só faz sentido se o jogo for calcular eficiência técnica, não o valor estratégico do programador na empresa.

Atenção

Dexteridade técnica é apenas parte do papel profissional. O prazer de codar e entregar resultados vai migrar para habilidades humanas de comunicação, análise e integração.

Mudança de papel: De executor a analista

Se o prazer de programar era mergulhar no flow de código, agora há uma transição forçada: resolver problemas de negócio, desenhar tickets com clareza cirúrgica e garantir valor além da entrega técnica.

ℹ️Tendência

A automação “rouba” a diversão do trabalho repetitivo do programador, obrigando os profissionais a criar valor por meio do entendimento do negócio e habilidade de transitar entre áreas.

Fique relevante: O que a IA ainda não faz

A IA domina pesquisa, refatoração, testes e codificação direta, mas fracassa onde contexto, ética, política interna e dinâmica humana interferem. Os 19,1% restantes são compostos de soft skills, análise de riscos e decisões multifatoriais.

Cuidados ao adotar IAs em times de dev

A adoção desenfreada pode gerar dependência, erosão de base técnica e submissão cega a respostas nem sempre corretas. Benchmarks são bons, mas só refletem potencial, não maturidade corporativa.

⚠️Atenção

Não confie cegamente em IAs para decisões caras ou críticas. Mantenha validação humana e espaço para debates de solução sempre que possível.

Resumo do futuro próximo

A automação já chegou para codificação, e vai crescer. O profissional que prospera será o que entregar clareza, visão sistêmica e comunicação, não apenas código rápido. As ferramentas vão mudar, o valor do dev também.

Insight final

Programe para ser relevante quando todos puderem gerar código: aprenda a entender gente, problema e negócio.

Assista no Dev Doido: Demonstrativo prático ao vivo

Quer ver como Opus 4.5, Gemini 3 e GPT-5.1 atuam em problemas reais, lado a lado? Confira o vídeo completo no canal Dev Doido no YouTube, com demonstrações, opiniões sinceras e feedback da comunidade dev mais engajada do país.

ℹ️Recomendação extra

Não fique só nas teorias. Ver a prática em ação revela nuances e limitações ignoradas nos benchmarks tradicionais.

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