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Por que grandes times abandonam TypeScript?

Descubra os bastidores técnicos por trás das decisões polêmicas dos maiores times de engenharia que migraram de TypeScript, enfrentando limites que o JavaScript nunca prometeu resolver.

CrazyStack
15 min de leitura
JavaScriptTypeScriptArquiteturaMonorepo

Por que isso é importante

O debate sobre abandonar ou não o TypeScript expõe uma questão central das grandes plataformas: até onde JavaScript realmente entrega o que a web moderna precisa? Muitos acreditam que adicionar tipos resolve todos os problemas de escala, gestão de times e produtividade, mas decisões polêmicas mostram que, para equipes experientes, os limites estão na arquitetura, performance e cultura técnica — não só na linguagem. Descobrir esses bastidores pode mudar seu modo de pensar código grande para sempre.

JavaScript não é perfeito, mesmo sendo essencial

Quem já construiu algo robusto para a web sabe: JavaScript é onipresente e, por mais que tenha limitações, é impossível fugir dele sem recorrer a algum superset como TypeScript. O detalhe é que, para os desafios de hoje, nem sempre JS entrega o necessário. Solidificar regras, garantir manutenção e acelerar entregas dependem de decisões bem além da escolha da linguagem.

ℹ️Atenção

Mesmo as equipes que amam JavaScript se deparam com limites recorrentes. Não subestime os problemas de escala: erros pequenos se tornam catástrofes em sistemas com milhões de linhas.

O dilema TypeScript: pilar e ponto de ruptura

Muita gente confunde: TypeScript não é uma crítica ao JavaScript. Ele é, na maioria dos times de elite, o que tornou possível sobreviver e crescer. Mas quando a Motion anunciou que estava deixando o TypeScript, o mundo dev pensou: como assim? Os dados são expressivos: times que usam TS crescem rápido, validam ideias e pivotam facilmente, mas, em larga escala, pagar o preço da complexidade pode travar inovação.

⚠️Atenção

O sonho do “escreva uma vez e rode em todo lugar” nunca se concretizou de verdade — especialmente entre web, mobile e infra como código.

Monorepos, turbo, dor e esperança

Gerenciar milhões de linhas, dezenas de apps — web, mobile, desktop, servidores e scripts de infraestrutura — só faz sentido quando tudo é coeso. A promessa dos monorepos com ferramentas como TurboRepo é criar ordem aonde só havia caos. No pico da Motion, 2,5 milhões de linhas de TypeScript se distribuíam usando TurboRepo; a experiência com outras ferramentas, como Lerna, ainda causa calafrios em quem viveu. Ganhar escala exige mais que junção de código: exige visibilidade profunda sobre builds, dependências e integrações.

Atenção

Se a sua stack não entrega performance entre builds e integrações, o custo técnico consome tudo. Monorepo sem controle absoluto vira um convite ao desastre.

Observabilidade: o calcanhar de Aquiles da produtividade

Já perdeu um dia todo trabalhando em um PR gigante, só para o CI quebrar misteriosamente? O problema quase nunca está no código — está na falta de transparência em build e infraestrutura. Ferramentas como Blacksmith mudam a regra do jogo, tornando builds e testes radicalmente mais rápidos, baratos e visíveis. Monitorar, filtrar logs, ver onde o tempo é gasto: produtividade depende disso para times de verdade.

Docker builds: o segredo da velocidade e custo

Mudar uma linha no workflow pode cortar o custo do build em 75% e acelerar builds Docker em até 40x. Parece exagero, mas, ao usar ações otimizadas e storage NVMe dedicado, times massivos já migraram e nunca mais olharam para trás. O resultado: menos espera, mais deploy, menos irritação.

React, React Native, Electron: o mito do código universal

React Native nunca foi “escreva uma vez, rode em todos”. Nem Meta, criadora do RN, prometeu isso. O valor nunca foi a UI idêntica, mas permitir a devs web adicionar funções nativas específicas. Esperar que a mesma base seja web, mobile, desktop é receita para frustração, bugs e manutenção cara. O que se pode e deve compartilhar nessas plataformas é pura lógica, não interface.

⚠️Atenção

Compartilhar componentes visuais entre web e mobile quase sempre piora ambas as experiências. Separe UI, compartilhe lógica.

API, infraestrutura e limites dos compartilhamentos

Backend robusto, APIs sólidas, infraestrutura como código: esses sim são territórios de grande reaproveitamento. No entanto, misturar definições de tipos entre Pulumi, back e front é utopia. Na prática, quem já tentou sabe o quanto essas caixas precisam de autonomia e desacoplamento para evitar dor de cabeça.

O peso real do TypeScript em times grandes

Em projetos pequenos ou times restritos, TypeScript é leve, rápido e poderoso. Quando chega o espectro de 2 milhões de linhas, com dezenas de subconjuntos e APIs internas, o custo de re-check, tipagens complexas e integrações explode. O benefício de segurança e unificação perde gás quando times precisam de autonomia local e mudanças rápidas.

Pivotar ideias rápido: cultura dev vence linguagem

A Motion pivotou mais de 20 vezes em poucos anos. O que tornou isso possível não foi a linguagem em si, mas adotar uma arquitetura maleável e times capazes de entregar mesmo em incerteza. Ganhar produtividade está mais em processos do que em sintaxe ou tipagem forte.

Nem toda dor é resolvida por ferramenta

Times criam novas ferramentas, frameworks e padrões — mas a raiz dos problemas reside em entender o que compartilhar, como isolar complexidade e garantir autonomia dos squads. Tentar criar “a base definitiva que roda em tudo” só gera dívida técnica difícil de pagar. Especialize por contexto.

O que nunca contarão sobre migração de stack em produção

Reescrever tudo é sonho — mas alguém precisa justificar o custo. Toda mudança profunda em stack deve contabilizar semanas (ou meses) de gap de features, regressão e aprendizado duro. Só mude se a dor atual estiver insuportável e a alternativa for testada por gente do calibre do seu time. Hype não paga bug em produção.

DevDoido Recomenda: estude antes de migrar

O canal DevDoido no YouTube já mostrou: grandes migrações só funcionam quando partem de dores verdadeiras e são planejadas com cultura. Vá fundo em ferramentas (TypeScript, TurboRepo, Blacksmith), mas entenda onde elas falham, por quê, e que outras equipes aprenderam apanhando. Aprender com erros dos grandes é salto quântico em evolução.

Resumo dos pontos críticos: um checklist para pensar arquitetura além da linguagem

* JavaScript é imprescindível, mas estoura em limites claros para arquiteturas modernas. * TypeScript foi essencial — mas escala traz custo real que só equipes sentem. * Compartilhar lógica, NÃO UI, entre plataformas diverte e salva código. * Observabilidade e performance de builds são os multiplicadores reais de produtividade. * Ferramentas evoluem; cultura adaptativa vale muito mais que apego à stack. * Migração só faz sentido quando custos de manter superam qualquer hype. * Estude decisões, falhas e bastidores das grandes equipes — ninguém cresce só no acerto.

Conclusão: Contexto e aprendizado do fracasso

Grandes times não trocam de ferramenta por vaidade. Trocam porque a dor é real, os limites foram testados até o fim e há uma nova aposta a ser feita. Antes de migrar por moda, mapeie o motivo, prepare-se para perder tempo, funcionalidades e energia. Ganha quem aplica contexto, aprende com quem já errou e tem humildade para mudar de novo, se for preciso.

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