Como criar um sistema de microserviços em 15 minutos
Descubra o passo a passo essencial para montar uma arquitetura moderna de microserviços, comunicar entre eles e dominar o que mais importa para entregar rápido.
Por que isso é importante
Microserviços mudam carreiras. Quem domina, entrega produtos melhores, escala equipes e resolve falhas mais depressa. Não é só técnica: é visão de futuro e domínio dos caminhos mais produtivos do mercado global moderno.
Bastidores: Por que você não pode ignorar microserviços?
A diferença entre um projeto monolítico e um sistema de microserviços bem-feito pode ser o que separa um produto limitado de uma solução preparada para crescer. Quem não entende os fundamentos perde tempo, dinheiro e relevância no mercado. Microserviços facilitam atualizações, distribuem carga melhor e reduzem riscos de falha total. O segredo? Saber construir e interligar do jeito certo — rápido e seguro.
O seu tempo está acabando. Por quê começar hoje?
O mercado está mudando em velocidade recorde. Oferta de cursos, ferramentas e descontos acabam rápido. Capacite-se antes que a tecnologia mude — de novo — e deixe sua stack obsoleta. Ter domínio de microserviços agora te coloca à frente.
Comece pelo correto: visão geral do sistema
Antes de escrever qualquer linha de código, visualize na prática: um microserviço para produtos e outro para pedidos. Cada um com banco próprio. O segredo? A comunicação entre eles. Um insere produtos no PostgreSQL, outro realiza pedidos consultando o microserviço de produtos, tudo via WebClient.
A base de toda arquitetura: comunicação entre microserviços
Você precisa entender dois tipos de comunicação essenciais: síncrona e assíncrona. Síncrona espera resposta, boa para operações diretas entre micros. Assíncrona usa mensageria, ideal para eventos distribuídos, maior escala e resiliência. O primeiro é simples; o segundo, poderoso e mais complexo.
Comunicação síncrona: simples, direta, mas depende
Neste padrão, um serviço faz requisição HTTP e só continua quando recebe a resposta. Solução eficaz para integrações rápidas — mas é frágil se um dos serviços estiver fora. Você faz isso no Spring usando WebClient (moderno, reativo) ou OpenFeign (mais declarativo).
⚠️Atenção
Evite dependência total entre serviços. Se um microserviço trava, todos os outros encadeados também podem parar. Projete para que falhas não se alastrem.
Comunicação assíncrona: para quem quer escalar (de verdade)
Com mensageria — via filas (RabbitMQ), tópicos (Kafka) e padrões como CQRS — um serviço envia mensagens e o outro processa depois, sem bloqueio. Isso permite criar sistemas desacoplados e resilientes, porém é preciso se acostumar com mais complexidade e eventuais delays de consistência.
ℹ️Info
Implementar mensageria desde cedo facilita escalar e desacoplar processos no futuro — mas não tente encaixar solução robusta logo no MVP se o seu domínio não exige!
Pontos de ouro: vantagens e limites de cada abordagem
Na comunicação síncrona, a vantagem é simplicidade. Fácil de implementar, testável e direta. A desvantagem? Acoplamento temporal: tudo depende do outro lado estar ON. Se caiu, falha geral! Já o modelo assíncrono traz escalabilidade, resiliência e desacoplamento. Mas prepare-se: manter a consistência de dados e resolver erros exige experiência e ferramentas maduras.
⚠️Atenção
Aposte na combinação das duas abordagens. Hora de crescer, transicione para assíncrono de forma gradual.
Antes do código: arquitetura e preparo prático
Prepare seu ambiente: use Spring Initializr (Java 17+), IntelliJ, PostgreSQL, além das dependências WebFlux, WebClient, Spring Data JPA, Flyway e Lombok. Defina portas distintas para cada microserviço. Garanta que o banco de dados já foi criado, evitando travamentos na configuração inicial.
✅Dica técnica
Crie o banco (produto_db e pedido_db) antes de rodar as migrations e tenha arquivos SQL controlados por Flyway para versionamento claro.
Primeiro microserviço: produtos 100% CRUD
Monte o microserviço de produtos com entity, repository e controller em minutos. Exponha rotas para inserir, listar e buscar por ID. Use BigDecimal para preços e controle o versionamento com Flyway. Simples e eficiente, pronto para ser consultado.
⚠️Atenção
Mesmo para exemplo simples, siga padrões de projeto (DTOs, validations, properties separados por ambiente) pois isso reduz débitos técnicos mais tarde.
Segundo microserviço: pedidos, integração e DTOs
No serviço de pedidos, além de persistir registro, consulte o microserviço de produtos em tempo real para validar e buscar detalhes do produto pedido. Use DTOs para trafegar dados e garanta integração limpa entre os serviços. O WebClient é fundamental aqui.
⚠️Atenção
Declare DTOs separados para request e response em uma pasta própria. Padronize a comunicação, assim você evolui sem sustos quando precisar integrar com mobile, web apps ou parceiros.
Como fazer certo: configuração mínima do WebClient
WebClient substitui o antigo RestTemplate no Spring. Não bloqueante, reativo, suporta chamadas síncronas e assíncronas via HTTP. Crie beans para reuso, injete por constructor e garanta que endpoints estejam vivos antes de testar integração real.
ℹ️Configuração
O segredo está na centralização: defina URL dos outros serviços em application.properties para não precisar mudar código ao versionar.
O que fazer para garantir resiliência e crescimento a qualquer momento
Mesmo projetos pequenos, pense grande. Implemente logs centralizados, use health checks e abstraia as dependências para facilitar testes. Ao crescer, será fácil plug-and-play em novas features, filas ou perfis diferentes.
❌Alerta
Nunca deixe para depois: controle exceptions entre serviços. Um erro não tratado no pedido pode derrubar todo o sistema.
Pendências, armadilhas e segredos para migrar do monolito
Migrar de monolito para microserviços é possível — mas nunca faça sem desenhar as fronteiras dos domínios primeiro. Separe por contexto, evite duplicidade de dados e desenhe o fluxo de comunicação. Migração rápida e sem dor só existe quando o time entende acoplamento e camadas.
⚠️Atenção
Ferramentas existem, mas só funcionam quando você domina o que vai comunicar e por quê. Teste cada serviço de forma isolada durante a migração.
FAQ: problemas mais comuns e soluções objetivas
Serviço não responde? Primeiro, olhe logs e health checks! Mensagens travadas? Cheque filas, tópicos e consumo. Falha por conexão? Veja versionamento e portas no .properties. Falta consistência? Implementar eventos compensatórios pode ser a resposta.
ℹ️Info
A comunidade open source tem soluções, mas produtividade só vem para quem consulta logs, monitora filas e versiona migrations desde o dia 1.
Pronto, e agora? O poder do seu novo conhecimento
Com o projeto rodando e serviços comunicando de verdade, você está pronto para qualquer desafio: integração com apps web, mobile ou automação de rotinas críticas. Este é o caminho para a performance e resiliência que empresas modernas exigem.
✅Sucesso
Quem domina microserviços domina o futuro do desenvolvimento — e sempre encontra oportunidades.
Próximos Passos: a diferença está só começando
Agora que você sabe criar e comunicar microserviços, vá além: adicione testes automatizados, monitore com Prometheus, trace chamadas, explore mensagerias robustas e se inspire nos vídeos e artigos do canal Dev Doido para evoluir ainda mais.