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Banco de Dados

Por que migrei para Postgres com PlanetScale e Convex

Postgres nunca foi minha opção favorita. Mas quando PlanetScale anunciou suporte a ele... tudo mudou.

CrazyStack
15 min de leitura
PostgresPlanetScaleConvexMySQLInfraEscalável

Por que isso é importante

A decisão de como e onde escalar sua base de dados define diretamente a performance e sobrevivência do seu produto. Unir o poder do Postgres com a infraestrutura da PlanetScale e a flexibilidade do Convex abre um novo capítulo na história do backend moderno.

De volta ao Postgres... com ressalvas

Depois de inúmeras experimentações com diferentes bancos, voltou o tópico inevitável: por que não usar Postgres? A pressão da comunidade e o amadurecimento da stack fizeram sentido — mas não foi uma mudança trivial.

A experiência anterior com PlanetScale e MySQL foi ótima, então voltar a um ambiente Postgres natural exigiria sacrifícios... até PlanetScale anunciar suporte oficial.

PlanetScale amando Postgres (finalmente)

A grande virada foi o lançamento do PlanetScale Postgres — uma camada de execução baseada na experiência NVMe + metal da empresa. O segredo: integração quase invisível com a infraestrutura existente baseada em Vitesse.

O casamento improvável: PlanetScale + Convex

Convex precisava de uma solução robusta de replicação e sincronização para escalar o T3Chat em múltiplos dispositivos. A junção do plano PlanetScale com Postgres resolveu o dilema de front sincronizado com backend resiliente.

⚠️Atenção

A utilização de Postgres pela PlanetScale não é um fork. É Postgres puro rodando sob arquitetura otimizada e containers com discos NVMe locais. Isso impacta diretamente latência e throughput.

Por que PlanetScale apostou em MySQL antes?

A resposta não é o MySQL em si, mas o Vitesse. Essa tecnologia permite sharding automático, replicação elástica e tolerância a falhas — valores que Postgres não traz de forma native.

MySQL foi o transporte ideal pela capacidade de desmontar e modular os componentes facilmente. Em contraste, o Postgres possui elementos muito mais acoplados.

Mas como o Postgres da PlanetScale é tão rápido?

A grande mágica está no uso de drives NVMe locais. Cada instância roda com armazenamento embutido, evitando hop de rede e reduzindo latências absurdamente.

Ao contrário de modelos como Aurora ou Heroku, PlanetScale distribui CPU e storage na mesma unidade física, o que elimina gargalos de I/O convencionais.

ℹ️Info técnica

NVMe é interface PCIe direta com a CPU. Isso elimina as camadas intermediárias e transforma cada leitura/gravação em operações exponencialmente mais rápidas.

Vantagens práticas: resiliência e elasticidade extrema

Cada banco na PlanetScale renasce a cada 30 dias. Réplicas são disparadas para zonas extras e, caso uma unidade falhe, a operação migra automaticamente para outra. Isso é possível porque o software espera que falhas ocorram.

Benchmark: PlanetScale vs competidores

Com 64 conexões simultâneas, a instância Postgres com 4 vCPUs + 1TB de disco NVMe superou soluções como Neon, Supabase e Aurora com velocidade até 50% superior.

PlanetScale Postgres

Postgres real rodando em cluster com drives NVMe locais

Prós
  • Performance bruta absurda
  • Tolerância a falha nativa
  • Escalável por zona
Contras
  • Infraestrutura de alto custo
  • Ainda em early adoption

Neon

Postgres serverless com separação de storage e compute

Prós
  • Auto-escalação moderna
  • Baixo custo para devs
Contras
  • Latências maiores
  • I/O instável em carga alta

Mas e a autenticação? Entra o WorkOS

Na hora de escalar permissões e integrações corporativas, o WorkOS entrou como sidekick ideal. Evitou perder clientes por implementações frágeis e acelerou o onboarding.

Dica prática

O flow de integração do WorkOS é usado por Vercel, OpenAI, Plaid e Replit — ou seja, já confiável em ambientes de produção pesada.

Lessons learned

Evitar fanatismo tecnológico. Foi preciso abrir mão da preferência pessoal contra Postgres para reconhecer que a arquitetura da PlanetScale poderia fazer sentido.

Ferramentas mencionadas

PlanetScale

Infraestrutura distribuída com base em Vitesse

Saiba mais →

Convex

Sync state engine reativo para banco de dados

Saiba mais →

WorkOS

Auth empresarial e suporte a SAML/OAuth

Saiba mais →

Vitesse

Engine de sharding e réplica para MySQL

Checklist de aprendizados importantes

Checklist de Implementação

Entendeu o valor de camada NVMe local em performance bruta
Reavaliou sua stack para tolerância de falhas real
Aprendeu como casamentos entre produtos podem impulsionar sua infra
Descobriu o poder do Vitesse por trás do PlanetScale
Analisou benchmarks reais em comparação com o mercado

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